architetto

Se pudesse escolher, quer dizer se fosse eu - detentor de séquito feminino não mastronço e de uma imensa variedade de eufórbias mas totalmente indouto na arte - a ir beira-mar fora até ao CCB a separar o trigo do joio (mas sem a javardice do summa cum lauda e do português anglofilizado) era este.

Carlo Scarpa

[Que é feito dos prolixos arquitectos desta nossa jovem porém conubiada praça? São tantos, à partida irrepreensíveis e honrados; em número chegam a rivalizar com jornalistas, professores desempregados e pós-docs. Não há um que abra a loja de penhores (intelectuais) e o livro de reclamações na página da fancaria (intelectual) e ponha os senhores dos bancos, dos seguros e da construção civil na ordem? Dar-me-ia que pensar e quiçá de comer não fosse este tanto se me dá como se me deu que me embarga a voz interior e consequentemente o espírito de iniciativa. Não direi mais que isto: carne para canhão é carne para canhão mesmo e quando há gato na tuba, membrana no trombone e galdéria em Montes Claros – donde se avista e domina o vale que abriga os foragidos da nossa pardacenta e periférica cidadezinha]

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