olé, josé, 1809-2009



Vejam só a feliz coincidência: bicentenário da morte e efeméride de vida produtiva (e como ascendeu socialmente, meu Deus!; do mérito à mudança de categoria, vem tudo nas tias), quer dizer sem tempo para praticar obras de caridade - os dois excertos de Die Schöpfung prendem-se à Musicæ Monumenta cá de casa, que podeis considerar folha meia-aberta meia-fechada onde se inscreve de tudo um pouco inclusive contas (d)e rosários e paisagens nocturnas de três gerações de brasileiros (era assim que lhes chamava a avó minhota da criatura que familiar meu espoliou ao jogo até ao último cêntimo). Pondo de novo a atenção no assunto, o hino da terrinha também é dele (que bicho lhes terá dado?), mas desse não quero saber para nada. O meu favorito há vinte anos - era eu menino atarantado por tanta coxa tronchuda aparentemente sem pai ou custódia - que não se ouve nos grandes palcos. Tanto quanto sei, está remetido a esse enorme pardieiro de penhores ordinários que responde por (tradução livre) Tudo por um canudo e à garagem do membro duma banda de panque-rock que dribla a reputação estudantil de ratinho de biblioteca e dos arsenais através de passeios domingueiros em invejável Trabant pela serra de Sintra, de S. Pedro a Colares e de volta.

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