explicação da veia poética

Por que não dei férias durante dois longos dias às (vossas) indisposições d’alto-ventre, a maneira simpática e cortês de colacionar náuseas e vómitos? Se quereis saber a verdade, a gaiata, recém-chegada de Montréal (a do Québec), atirou que a minha prosa tinha magnitude poética, un je-ne-sais-quoi touchant e eu queria muito pô-la de patinhas para o ar. Queria mas não quero mais. A talhe convexo nada acontece com naturalidade. Nem tão-pouco por acaso. Consolo? Era a oportunidade por que esperava para datar a expressão: acabou-se o que era doce.

Mensagens populares deste blogue

zero absoluto

olé, josé, 1809-2009