september-lied

Passo em falso a cara apatetada do rapaz, a minha cara chapada, e a silhueta exageradamente longilínea, esticada d'atacado para cima e para baixo. É uma maravilha, uma maravilha da natureza para recreio dos sentidos e tremuras das mãos – merci, mademoiselle, merci. Ajustados efeito escaldante e desígnio controverso (every girl should know that a gentleman never tells but a bunk mate does), servirá para pôr laje sobre o rebarbativo matraquear boho-chic de que o alemão é uma língua áspera, mais de gente capaz de dar os piores nomes à civilização ocidental e abuso à posição dominante e andar a monte pelas Américas do que de peixeiradas e coisas empolgantes como a perspicácia, a compaixão, a sanidade mental e os direitos civis e humanos. Mas que interessa isso, diz-me alma sensível e piegas d’além, comparado à confissão que se impõe na língua materna? Tenho o coração tão perto da boca que com a petite parisienne até consideraria ter relações incestuosas sob a esplendorosa araucária que atavia o horto semi-abandonado de duas famílias e quatro gerações do prédio que confina com o meu nas traseiras por muro de meação mal-amanhado e pior pintalgado. Escandalizo? Por amor de Deus. Ela tem idade para ser a minha avozinha modernaça. Fechem os postigos, façam lá a fila de espera e deixem-me a ver-me e a desejar-me para manter o baixo perfil. Bist du Verliebt? Isso pergunto eu.

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