landschaft mit entfernten verwandten

Ele é isso e não podia ser ou comer os do lado, sim senhor, maranhinha (ou estrondo no tubo d’escape) para puxar o número ao pinga-amor de donzelas resgatadas da sarjeta e das horas de entrada e saída nos balneários de gabirus e trinca-espinhas em trajes menores. A troça amofinada e a última oportunidade darão para uma homenagem tardia ao Deus não-Núbio – aqueles olhos e o grelo em que se embargaram não enganam ninguém. Primar-se-á – como sempre – por conversa mole – o nadir da vida sem vontade própria. Ele – ele o do fio de fumo, da voragem d’ar poluído e das paradas por defeito da meia-idade para ter juízo em diante – foi o homem que nem a chegar o ferro ao fogo pisou o risco, preferindo esbanjar o melhor do trato adúltero a galgar a vida monástica – isto não faz sentido, mas quem esperar levar daqui texto salvo pela lógica sai (descon)fiado e baratinho atrás do José Eduardo sob votos insistentes de boa sorte; o homem – ainda ele!, como diria o saudoso Alves dos Santos – que já estava como haveria d’ir desde o mês do ano em que se ganha coragem para ir da porta para fora a louvaminhar conceitos indeterminados tais como amor e sexo – corrigir-se-á algum estado – consta – na cabeça perdida perante as miras à conta bancária e a confusão entre homo ludens e leva-e-traz; homem que – esclarece a sinopse familiar de 1925 para cá – merece como nenhum o estatuto de parente afastado a quem pelo crepúsculo da vida se corta na casaca. Vale que a notícia da frente por abrir cai no goto e serve de epitáfio. Dai-lhes que fazer. Vivesteis o suficiente – sem enferrujar e sem rejuvenescer – para (n)o(s) ver morrer.

Passem bem; e por cá amanhã. Estarei em dia de contágio.

Mensagens populares deste blogue

zero absoluto

la volta dorata