Александр Васильевич Мосолов...
... que dá mais letra menos letra Alexander Vasilievich Mosolov, perfilado por quem sabe da poda e completou o tirocínio do mexerico - não sem se fazer desentendido - como "an extremely heavy drinker" - no original, para não perder nada nadinha na tradução, nem confundir com as personagens ébrias do Dostoievski, que nos detêm para nos redimir. Portanto, temos homem (russo) e temos Avant-garde soviética no seu melhor, tanto mais que em mil nove e vinte e sete - ano em que a obra debutou - a União dos Compositores já era uma colmeia de abelhas assassinas - seguindo à risca o lema (pobre do Zeca), em cada rosto ferocidade, em cada partitura um panfleto anti-burguês. Falando bem e depressa, falo por mim (da herança pesada) e vou-me aguentando nas canetas, o que me autoriza a conceder nova e última oportunidade à antropomorfia sem prestar contas ou roubar a vez a ninguém. Em ouvindo o Zavod (mesmo quando a interpretação é discutível e a captação de som desastrosa) sinto-me capaz de enfrentar uma matilha conjunta de hienas e mabecos famintos e sair por cima como Johnny Weissmuller, de tanga mas impante. A que vem tudo isto? Ora, a malhar enquanto o ferro está na brasa que escapa todos os dias do 1º andar.
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