a sair do(s) eixo(s)

Quando no passado dia vinte e nove do mês de Junho do ano da Graça de dois mil e oito - um domingo com muita luz - publiquei a parte mais estética e menos taralhoca disto – um dia não são dias e muito menos de prometer mundos e fundos – tinha na ideia uma ideia; uma ideia simples e harmoniosa – para mim, que me contento com migas e varridelas para onde o tapete tapa e o topete definha. Desde esse velho repolhudo e safado chamado Bismarck que a Alemanha é uma péssima ideia, pior que o amor deliberado a milionários já com três AVC no currículo, a pobres com atitudes humildes, a cambadas d’amigos ou a leitores argutos de Das Kapital. Não é um jogo de bola, o castelhano ardente, a argola em prata com a inscrição caput[1] que o menino d’oiro quando crescer infamemente repudiará, duas piadas consecutivas e ingratas sobre lustres, maminhas exemplares, mamilos a condizer e reserva do direito de admissão, uma censura d’olhar e dar com os burrinhos na água e um voo ao alvorecer para Munique – onde, cumpre recordar, tudo começou – que me farão mudar d’ideias. No plural? Como não?! A de que estou a perder d’enfiada o jeito, o tacto, a cara de parvo e o ménage meio à trois meio à papo-seco e a de que está tudo pela hora da morte.

[1] Não. Não é gralha nem (de santa) ignorância. É mesmo com c. De electromiografia.

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