chacun doit aller au bout de soi

Haidée Politoff, La Collectionneuse

Estava a pedi-las. Desde que andei por aí a gabar-me que gostava de saber como é ser mais papista que o Papa. Ditada a sorte, o precedente e a horripilante queda para fungar e rodopiar na hora de conferir as conquistas de Abril (e não, como certa gente rixosa magica, o jogo de espelhos e a pressão natural que leva a misturar cuecas, calcinhas e a possibilidade de emprenhar a cadela da vizinha) fizeram o resto. Menos mal que o fechamento temático – homessa, então não haveria de enaltecer o que é de trazer por casa e deitar aos bichos?! – conduziu-me e ao rebuliço para a face mais fair and square da obra do Senhor: a doçura feminina. Chacun doit aller au bout de soi, diz-se por lá (e em epígrafe), sem esperar que ela – que até comporta nome de actriz de filmes infanto-juvenis com o seu quê de macabro – se insurja: que não é, não Senhor(a). Esbati o que pude mas não consegui conter o vil e singular pensamento de que uma mosquinha morta colada com cuspo ao chapéu de hóstia duma titi do Monte Estoril treinada para só acenar com a cabeça não diria melhor. Para mim, tudo começou verdadeiramente muitos anos antes com Pauline à la Plage que definiu que eus meus (e como e quando) sacrificariam o good personnality growth à art de plaire do conceituado metteur en scène. Não quero dizer o nome? Como as coisas estão – tremidíssimas, vulneráveis à política da terra queimada, só o diabo acordaria para dar vivas expressas ao Rohmer.

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