cona da mãe, cona da prima
Lá em casa nunca se disse cona da mãe. No Minho, as famílias dividem-se entre as que autorizam pronunciar o cona da mãe e as que se ficam pelo cona da prima. E, mesmo assim, cona da prima só diziam a Tita, a Cristina e a Lúcia. E eu às vezes, em momentos-limite como quando cravava o cotovelo na esquina da porta ou apanhava com um par de cornos de frente e directos ao assunto. Da boca da mãe só saiam filho da puta e ai os tomates. Na casa da Margaridinha, por exemplo, era mais costume o broche, engole, vá, engole tudo.
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