como isto anda
Não é que queiramos indispor ninguém - que saibamos os restos de pele e vísceras passados os bolores e o maldito faro dos cães não fazem mal a uma mosca. Na esteira do fogo (de geração espontânea) que arde sem se ver produzindo uns quantos (porém imperceptiveis) quilogramas de monóxido de carbono, queremos apenas incitar o garboso leitor e a curvilínea leitora a transformarem-se em peixes fora d'água, na conhecida sequência estranha e entranha. Foquem-se no sabor da derrota em derrota que prenuncia mais derrota, no rabinho ao léu em que estamos todos trazidos pelos tanto-faz e capadócios (um achado fonético) da economia, do direito, dos estudos e dos pareceres (técnicos, uma ova!) que mandam nas nossas vidas, esqueçam os cacarecos, essa fonte inesgotável de dormência intervalada por pequeninas consumições. Daí para a frente, o que esperar dos muitos ou poucos anos que restam? Isso é lá convosco e com as autoridades. Esta casa di agitatori amatori só fornece abstracções: mote, deixas e recomendação provavelmente dispensável. O mote, fazer a folha. As deixas, Ladies & Gentlemen, this is your five minutes call, seguido de ok, (s)he's all yours e o que o mar diz à vaga quando encontra o rochedo: afinfa-lhe. No final, nem pensar em acender velinha. Um coice bem dado não só cumpre muito melhor a função como nunca se renega. Ou quereis que sobre vós penda suspeita seja de leviandade seja de pieguice?
